Em
1604, o cientista italiano Ângelo Sala, observa que um certo composto
de prata se escurecia quando exposto ao sol. Acreditava-se que
o calor era o responsável. Anos antes, o alquimista Fabrício tinha
feito as mesmas observações com o cloreto de prata.
Em 1727, o professor
de anatomia Johann Heirich Schulze, da universidade alemã de
Altdorf, notou que um vidro que continha ácido nítrico, prata
e gesso se escurecia quando exposto à luz proveniente da janela.
Por eliminação, ele demonstrou que os cristais de prata halógena
ao receberem luz, e não o calor como se supunha, se transformavam
em prata metálica negra. Sua intenção com essas pesquisas era
a fabricação artificial de pedras luminosas de fósforo, como
ele as deniminava. Como suas observações foram acidentais e
não tinham utilidade prática na época, schulze cedeu suas descobertas
à Academia Imperial de Aldorf, em Nürenberg, na apresentação
intiutlada "De como descobri o portador da Escuridão ao
tentar descobrir o portador da Luz".
Shulze
não tinha certeza quanto à utilidade prática de sua invensão,
mas observou "Não tenho qualquer dúvida de que esta experiência
poderá revelar ainda outras utilidades de aplicações aos naturalistas"
profetizou o pai da fotoquímica.
Em 1790, o físico
Charles realizou impressões de silhuetas em folhas impregnadas
de cloreto de prata.
Johann Heinrich
Schulz (1687-1744)
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Johann Heinrich
Schulze 1740
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