Houve um tempo em que a FAB - Força Aérea
Brasileira - patrocinava para que as pessoas, adultos
e crianças, voassem de aeromodelos, para incentivar
futuros pilotos. Essas e outras histórias, inclusive
crianças que hoje voam, você vai conhecer
na pista de aeromodelismo do CEMUCAM, onde estivemos em
23 de fevereiro de 2.002. Conversamos com Fritz, presidente
da Associação de Aeromodelismo Albatroz,
Alfredo Almeida - um freqüentador da pista que fez
um pedaço da história do aeromodelismo brasileiro,
e Priscila e Vinicios - dois adolescentes figuras que
por diferentes razões hoje voam.
A Albatroz mantém a área de aeromodelismo
do CEMUCAM já há vinte anos. Os associados
têm nesse espaço um das mais organizadas
pistas de aeromodelismo de São Paulo, apesar do
espaço aéreo restrito. A modalidade ali
praticada, rádio controle, tem pequenos aviões
à gasolina guiados por pilotos que controlam o
rádio, fazendo acrobacias depois de decolagens
e pousos emocionantes. Essa prática do aeromodelismo
exige procedimentos específicos de segurança,
com relação ao espaço aéreo
e área de pista, boxes e apoio. Nesta pista é
isolada por gradil. Mas nas proximidades o público
aprecia sentado na grama as acrobacias destes apaixonados
por aeromodelos, aviões e helicópteros,
numa manhã de sábado que ameaçava
chuvosa e lentamente começou a abrir.