Voltar  |  Home  |  Email
 
   
 

PLANO DE TRABALHO
PARA O SISTEMA COTIA,
SÃO PAULO – BR

Síntese para conhecimento da ASIWPCA

APRESENTAÇÃO


A Sabesp-Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, é uma empresa estadual concessionária de serviços de produção e abastecimento de água, e de esgotamento sanitário. Como tal opera vários sistemas produtores no Estado e na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP. Dentre eles está o Sistema Cotia, que produz cerca de 2,7% da água tratada e distribuída na RMSP, atendendo, sobretudo à zona oeste da Grande São Paulo.
Do ponto de vista geopolítico, o Sistema Cotia está inserido na bacia hidrográfica do rio Cotia, numa influenciada por nove municípios (apenas cinco deles na bacia de drenagem): Cotia, Carapicuíba, Jandira, Barueri, Vargem Grande Paulista, Embu, Itapecerica da Serra, Itapevi e Ibiúna. Conceitualmente, o rio Cotia e seus afluentes compõem um sistema de drenagem de segunda ordem da bacia hidrográficado rio Tietê (Alto Tietê), onde se destacam dois sub-sistemas produtores de água para abastecimento público, denominados Sistemas Alto e Baixo Cotia. Estes sistemas são distintos dos pontos de vista sanitário, ambiental e ecológico, porquanto existem unidades de paisagem também diferenciadas que os caracterizam e particularizam em estrutura e composição urbano-sócio-ambiental.
O Sistema Alto Cotia foi construído entre 1916 e 1933. Nele, existem duas represas interligadas por um canal de 10 km de extensão (leito do rio Cotia): a represa de montante, denominada Pedro Beicht, regulariza as vazões, enquanto a represa de jusante é operada para sobrelevar o nível d’água para captação e transporte até a ETA Morro Grande. O sistema aquático é totalmente envolvido e protegido por uma reserva florestal composta de Mata Atlântica. O Sistema Alto Cotia, apesar do bom estado de conservação em que se encontra, está sendo submetido a danos por ações antrópicas.
O Sistema Baixo Cotia localiza-se no compartimento inferior da bacia hidrográfica e entrou em funcionamento em 1963, a partir da operação das barragens Isolina Superior, Inferior e da ETA Baixo Cotia, de modo a aproveitar o excedente hídrico do Sistema Alto Cotia. A represa Isolina Superior foi projetada para regularizar as vazões, enquanto a represa Isolina Inferior funciona para sobrelevar o nível d’água na captação. O excedente hídrico do Sistema Cotia encontra-se com o rio Barueri e escoa para o rio Tietê.
Entre os dois sistemas existe uma rodovia – Raposo Tavares – que funciona como um eixo indutor de urbanização e industrialização regional. Por falta e/ou ineficácia de medidas de proteção na bacia hidrográfica, as represas do Sistema Baixo Cotia sofreram um intenso processo de contaminação de suas águas e de assoreamento originados da ocupação, uso e de atividades humanas, passando a comprometer a capacidade de produção, a qualidade do tratamento da água e, inclusive, o próprio abastecimento de água da população.


 
   

Idealizado por:
CRISTINA OKA & AFONSO ROPERTO©
Última atualização: 16 February, 2002