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Aeromodelismo II

Personagens

Alfredo Almeida, freqüentador da pista, viaja de SP todo fim de semana que pode para voar na pista do CEMUCAM. Conta-nos que voa desde mil novecentos guaraná de rolha, mais ou menos trinta anos. Freqüenta a Albatroz há uns três, quatro anos. Já passou por todas as pistas de SP e optou pela Albatroz no CEMUCAM porque achou bem organizada, apesar do espaço pequeno e também porque a organização dos participantes, selecionados, permite vôos seguros. Alfredão, como é conhecido nas pistas, participou durante uns 25 anos da direção da Federação Paulista de Aeromodelismo, além de ser membro da Esquadrilha Senta a Pua de Aeromodelismo, que era a união dos melhores pilotos do Brasil em todas as modalidades. Faziam apresentações em todo o Brasil de suas habilidades, de montagem de avião à pilotagem. Até em Rondônia Alfredão esteve. Foi também instrutor uns três anos na pista do Ibirapuera, de U-Control, categoria do aeromodelismo em que entre o piloto e o avião existe um cabo de aço, com a trajetória feita numa pista redonda. Aldredão também selecionou por vários anos os pilotos brasileiros que participam dos campeonatos internacionais e sul-americanos.
Alfredão ainda nos diz que tem uns vinte amigos que foram alunos de aeromodelismo dele e hoje são pilotos. Acha que a prática é ideal a partir dos 13, 14 anos, quando o adolescente começa a tomar responsabilidade, porque o aeromodelismo exige disciplina e a aprendizagem de uma técnica.

 

 


No entanto também encontramos na pista dois adolescentes, Priscila e Vinicios, que estavam voando com os pais.
Priscila Scherer, 12, voa há seis meses. Mora em Cotia, vinha ao CEMUCAM com a família fazer churrasco aos finais de semana. A mãe começou a fazer um curso aos sábados, e ela foi obrigada a acompanhar o pai na paixão despertada pelo aeromodelismo na pista do CEMUCAM No começo Priscila não gostava muito, achava que sujava muito a mão, até que começou a aprender e foi tomando gosto pela coisa. Ainda não se aventura pelos ares com seu avião sem ter o instrutor por perto, mas está tomando coragem. No dia que mais voou, fez uns cinco vôos. As amigas da escola acham que é uma coisa de menino, mas ela, apesar de não pretender ser uma pilota e sim uma advogada no futuro, quer aprender a pilotar um avião de verdade um dia, para dar uns passeios. Priscila também contou que tem uma companheira na pista, a Luciana, só que como ela é casada não dá pra vir sempre. Sabe montar alguma coisa, mas conta com o pai nos boxes.

 

 

 

 

 




Já Vinícius Marques, 12, sabe que quer ser piloto de verdade um dia. Voa incentivado pelo pai há um ano e seis meses. Um freqüentador nos contou que o pai traz três aviões, e acaba ficando de mecânico, pois se deixar o garoto sobe com um depois do outro. Vinícius contou que teve um dia que subiu mais ou menos nuns 20 vôos. Vinícius diz que dá uma forcinha pro pai nos boxes, uma ajudinha aqui e ali, mas o negócio é voar. Discorre animado sobre os programas de computador que são simuladores de vôo, e que acompanha o pai no rádio-amador acompanhando as conversas, mas como não tem prefixo não pode falar. Por isso se diverte com as simulações de comunicação com a torre de controle, dos programas de computador.


 
 

 

 

Idealizado por:
CRISTINA OKA & AFONSO ROPERTO©
Última atualização: 23 February, 2002