Coleta
e princ�pios ativos
Princ�pios Ativos - Subst�ncias que v�o
atuar como medicinais. Provenientes do metabolismo secund�rio das plantas e suas
fun��es fisiol�gicas, est�o divididos em v�rios grupos de acordo com suas fun��es e
estrutura qu�mica.O �leo essencial � o mais importante sob o ponto de vista econ�mico,
embora signifique apenas 0,1 % das plantas. S�o l�quidos, evaporam sem deixar res�duos,
peso espec�fico menor que a �gua, insol�veis em �gua, incolores.
Coleta - A �poca ideal para coleta de
folhas, flores e caules � o in�cio da flora��o. A parte subterr�nea(raiz/rizoma) deve
ser coletada na esta��o seca (outono-inverno).
Princ�pios ativos encontrados nas plantas:
1.Gomas - Formam solu��es adesivas se
colocadas em �gua quente.. Propriedade emulsionante e estabilizante
2.Mucilagens: S�o semelhantes �s gomas
do ponto de vista qu�mico. Mas com �gua formam solu��o coloidal, viscosa e n�o
adesiva.Principal a��o � como antiinflamat�ria das mucosas, pois forma uma camada
protetora, diminuindo as irrita��es locais. Em contato com �gua aumentam de volume, e
apresentam efeito laxativo. N�o deve sofrer ebuli��o prolongada, pois o calor diminui
atividade biol�gica.
3. Pectina ou subs. p�cticas. S�o
armazenadas em maiores quantidades nos frutos. Produ��o de gel�ias e antidiarr�icos.
4.Taninos: subst�ncias adstringentes
(travosas) encontradas na maioria das plantas medicinais. Sua a��o manifesta-se pela por
uma retra��o do tecido lesado e precipitado de prote�nas, formando uma camada protetora
que possibilita o processo de cicatriza��o associado a uma a��o hemost�tica e
antidiarr�ica. S�o bastante sol�veis em �gua e �lcool. N�o dever sofrer processo de
fervura prolongado e podem ser usados interna e externamente.
5. Glicos�dios - Subst frequentes no
reino vegetal, composta por uma fra��o a��car e outra n�o a�ucar (genina). De acordo
com a estrutura da genina, os glicos�dios podem ser classificados:
5.1- G.Salic�licos- Os primeiros descobertos foram os
salicina, encontrados nas cascas das �rvores Salix e Populus, pr�ximas aos cursos de
rios em climas frios. A��o anti-reum�tica e anti-pir�tica.
5.2 G.cianog�ticos-Est�o presentes em v�rias fam�lias
(rosaceae,leguminosae, euphorbiaceae) e quando hidrolisados liberam �cido cian�drico ou
pr�ssico, da� a a��o de toxicidade.
5.3. G. Cardiot�nicos e cardioativos - grupos de
subst�ncias mais importantes na terap�utica. S�o encontrados em vegetais e n�o foi
produzido ainda seu equivalente sint�tico. Trata-se de subst�ncias capazes de
regularizar os dist�rbios funcionais do aparelho circulat�rio, refor�ando a atividade
card�aca insuficiente e restabelecendo a distribui��o normal do volume sangu�neo nas
art�rias e veias.
5.4.G.antraquin�nicos- A��o purgante ou laxante. Excita
os movimentos perist�lticos do intestino grosso. Deve ser usada com modera��o.
5.5G.flavon�ides - S�o encontrados em muitas fam�lias
bot�nicas, usualmente mais concentradas em folhas e flores. A��o: diur�tica,
antiinflamat�ria, antiespasm�dica, a��o t�nica sobre o cora��o e circula��o
venosa.
5.6. G. sulfurados - Encontrados em algumas fam�lias(
cruc�feras,tropaeol�ceas e liliaceas) e se caracterizam por conter enxofre em suas
mol�culas. A��o anti-s�ptica e estimulante estomacal, consumidos em saladas.
Aplica��o t�pica pode causar irrita��o e vasodilata��o.
5.7. G. cumar�nicos - subs. difundida no reino vegetal..
6.Saponina- subst org�nica que faz espuma
quando agitada com �gua e se parece com sab�o.T�xicas se injetadas diretamente na
corrente sangu�nea.
7. Alcal�ides- � amarga e t�xica.
8.Lactonas sesquiterp�nicas - Subst.
amargas encontradas quase sempre na fam�lia das compostas. Algumas s�o citost�ticas,
antiinflamat�rias e antimicrobianas. Rea��es al�rgicas e dermatites est�o associadas
a essas subst�ncias.
9.�leos essenciais - subst l�quidas,
oleosas,vol�teis e arom�ticas.
10. Resinas- produtos das secre��es de
c�lulas resin�feras, presentes em algumas plantas das fam�lias das con�feras e
leguminosas, que exsudam mediante incis�es.
11.�leo-resina- subst naturais de
consist�ncia espessa, produtos de secre��o da planta. Constitu�das por '�leos
essenciais e resinas. ppdes antis�pticas das vias respirat�rias ou alucinog�nicas, como
no caso da cannabis.
12. Componentes minerais- encontrados em
quase todas as plantas e indispens�veis aos processos vitais humanos, com a��o
reconstituinte e oxidante. S�o indispens�veis para a atividade da maioria das enzimas.
13. Vitaminas: Vitaminas hidrossol�veis
do grupo B ( B1,B2,B6,B12, C,P) e lipossol�veis do grupo A (A,D,E,K).
Modo de preparar as ervas.
Infuso - Usado para org�os delicados da
folha, flor e fruto. Propor��o 5 gs de erva para cada 100 ml de �gua. Tampar e repousar
de 10 a 15 minutos
Decocto-Usado para org�os mais duros como
raiz, casca e lenho. Propor��o: a mesma do infuso. Colocar a erva na �gua e ferver em
fogo baixo durante 5 a 20 minutos de acordo com o caso. Repouso de 5 a 10 minutos.
Tintura. Para 100 ml de tintura colocar 10
gs de erva seca( ou 20 gs fresca) e triturar no liquidificador com 80 ml de �lcool, cuja
gradua��o deve variar de 50 a 80 graus, Transferir para vidro escuro e deixar em repouso
por 5 dias, agitando de vez em quando. Coar e ir acondicionando mais �lcool at�
completar 100 ml. Propor��o de erva no �lcool � de 20%, dura��o de 1 ano.
Macera��o - Feita em temperatura
ambiente, colocar a planta finamente dividida em contato com l�quido extrator (�lcool de
40 a 80 graus) em recipiente de a�o inoxid�vel por per�odo de at� 4 semanas. Ap�s
esse per�odo o macerado deve ser prensado e filtrado.Usado para folhas frescas ou secas,
fruto seco ou ra�zes frescas. Mesmas doses da tintura.Este processo preserva melhor as
vitaminas e sais minerais.
Tintura vinosa. Vinho branco com
gradua��o alcoolica baixa ( 11 a 12 graus). A propor��o � de 5 % de erva para o vinho
( 5 gs de erva seca ou 10 gs de erva fresca para cada 100 ml de vinhos). Macerar em vidro
escuro a droga por uma semana.Coar e manter em lugar fresco,
�leo medicinal: Prepara��o na qual o
P.A. � dissolvido em �leo comum ou azeite. Colocar a planta fresca ou seca triturada em
macera��o, na propor��o de 1 parte da planta para 5 de �leo, ou seja 20 % mantendo em
banho maria durante 1 a 3 horas em fogo baixo (a �gua n�o deve ferver). Esfriar, coar e
espremer o res�duo. Usado para massagens, cataplasmas, m�scaras e cremes de beleza.
Tisana: Coloque a erva em �gua j�
fervendo, cozinhe por 5 min. com a panela tampada e deixe descandar depois de desligar o
fogo por mais 10 min. Coe e use.
Cataplasmas: Aplica��o de ervas sobre
parte externa do corpo machucada, inchada ou dolorida. Pode ser feita:
-Ervas frescas: Aplicadas diretamente na �rea afetada do
corpo, sem prepara��o pr�via.
-Ervas secas: Colocadas no interior de um saquinho e
aplicadas frias ou quentes, de acordo com o caso. Estas cataplasmas s�o recomendados para
combater c�imbras, nevralgias, dores de ouvidos,etc.
-Forma de pasta: ervas socadas at� formarem uma papa, que
deve ser aplicada diretamente ou entre dois panos, no local afetado. Quando n�o se tem
erva fresca, usa-se a seca. A� � preciso �gua fervendo sobre as ervas, para auxiliar
forma��o da papa.
-Compressas: Cozinhar ervas indicadas at� se obter
l�quido bem forte (3 ou 4 vezes mais que o ch�). A seguir mergulha-se pano no l�quido,
que � torcido e aplicado na parte dolorida ou afetada.
Inala��es: Vapor de certas ervas, para
casos de dist�rbios ou doen�as do aparelho respirat�rio. Preparar as ervas como um ch�
em tisana ou infus�o.N�o perder o vapor. Tampar o recipiente enquanto estiver no fogo.
Espere esfriar um pouco, com um funil de papel inala-se vapor profundamente.
Unguento: Pomadas de ervas trituradas em
gordura vegetal. No momento do uso � s� derreter em fogo brando.
Banhos: Ch�s fortes para serem misturados
� �gua da banheira.
Xaropes: Feitos de ch�s obtidos por
decoc��o ou macera��o e misturados com mel para se saturarem. |